Agro Cooperação abre roteiro de boas práticas

Um bate-papo descontraído, amplo e bastante didático sobre o papel de cada parceiro no projeto e as ações multiplicadoras (e agregadoras) que marcarão, nos próximos meses, a campanha Agro Cooperação – uma consciência, inúmeros benefícios. Assim foi a live que abriu, nesta quarta-feira (6), uma série de encontros via web que abordarão a produção segura e ambientalmente amigável nas lavouras e na apicultura. A conversa de agora foi com a fiscal agropecuária Glaucy da Conceição Ortiz, da Agência Estadual de Defesa Sanitária, Animal e Vegetal do Estado (Iagro), e o presidente da Associação Estadual dos Engenheiros Agrônomos do Mato Grosso do Sul (Aeams), Antônio Luiz Neto Neto – que representou também pela Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav). Outras duas presenças foram as dos representantes do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), Daniel Espanholeto, e do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), Cláudio Júnior Oliveira. A mediação ficou a cargo do jornalista Castor Becker Júnior, da Assessoria de Imprensa da Agro Cooperação.

O encontro foi transmitido pelo canal Fonteagro no YouTube (clique AQUI para conferir).

A live desta quarta foi acompanhada em tempo real por um público em torno de 1 mil internautas e outros cerca de 2,5 mil já haviam assistido ao vídeo até o final do dia. Além deste, outros quatro encontros via web estão sendo programadas até novembro. O próximo terá como tema a Complementariedade Agricultura e Apicultura, depois virá Técnicas Amigáveis às Abelhas e a penúltima live abordará Boas Práticas Apícolas. O último encontro o tema será Formalização da Apicultura. Todos com as falas de diversos convidados, entre especialistas, produtores e apicultores.

EDUCAÇÃO E PREVENÇÃO

Quem abriu o bate-papo foi a fiscal Glaucy Ortiz, que destacou que a campanha liderada pelo governo do Estado é uma ação ampla de educação fitossanitária. Porém, além da disseminação de informações a respeito das regras de cada atividade, ela tem como diferencial importante fazer com que os entes envolvidos passem a conhecer a realidade e as rotinas uns dos outros, “para que a informação crie conhecimento e mude comportamentos no campo em prol da segurança ambiental, do trabalhador e a conformidade legal.” Uma troca de informações que deve envolver também os próprios agentes fiscais, sobre as rotinas de cada atividade. “Assim, podemos fazer uma fiscalização preventiva, que nada mais é uma ação de educação para mitigar e se antecipar prejuízos. Um ganho maior do que em uma ação punitiva.”

Glaucy também destacou a importância da participação, no projeto, da Câmara Setorial Consultiva da Apicultura do MS (Cseap), da Semagro. Ela adiantou ainda a expectativa de se agregar à campanha um aplicativo para o cadastramento e localização das colmeias e lavouras. Neste caso, uma ferramenta que servirá para a comunicação entre os agricultores, operadores aeroagrícolas e apicultores, permitindo maior segurança nas aplicações e no manejo das colmeias.

A ferramenta digital será uma versão adaptada à realidade do Estado do aplicativo usado pelo movimento Colmeia Viva, do Sindiveg. Conforme Daniel Espanholeto, o sistema do Colmeia Viva está sendo repassado com códigos abertos ao Estado para que possa fazer essa adaptação de forma plena – apropriando-se de fato da ferramenta. O especialista em Uso Correto e Seguro do Sindiveg ressaltou que a cedência dessa tecnologia, além de uma questão de transparência, deve enriquecer o sistema. E ela pode ser replicado também em outros Estados. Para completar, Espanholeto lembrou que o trabalho iniciado agora pela Semagro e pelo Iagro começou a ser preparado há pelo menos um ano, somando experiências e reforçando a aposta dos parceiros no sucesso da iniciativa.

Já sobre a missão de agregar os engenheiros agrônomos e revendedores de insumos, Antônio Luiz Neto Neto destacou que o público direto da Andav e da Aeams abrange cerca de 150 revendas e pelo menos 1,5 mil engenheiros agrônomos e florestais. Estes detectados pelas emissões de receitas agronômicas no Estado – num universo de mais de 4 mil registros no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado (Crea/MS). “Queremos trabalhar com todos eles de maneira virtual ou presencial”, completou, sobre as ações para multiplicar o alcance das ações educativas.

Pelo sindicato aeroagrícola, Cláudio Júnior Oliveira lembrou que as aplicações aéreas em lavouras já seguem uma ampla legislação, específica para a modalidade. Isso somado a um forte trabalho da entidade focado em comunicação com a sociedade, além da parceria prévia com o Colmeia Viva, do Sindiveg. Mais a cooperação firmada em junho deste ano, entre a Iagro e o sindicato aeroagrícola, para o fomento de operações aeroagrícolas 100% seguras no Estado. Fatores que, para o secretário executivo do Sindag, deverão potencializar o engajamento e os resultados positivos campanha Agro Cooperação.

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